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Seguindo com o tema descontos, aqui vai nossa segunda leva de sugestões para presentes!
Para quem não leu a newsletter anterior, o contexto: Em paralelo à consagrada Festa do Livro da USP, que oferece publicações com preços ao menos 50% abaixo do valor de capa, decidimos subir uma série de descontos em nosso site também! [É possivelmente a maior promoção que já fizemos – e não costumamos fazer muitas –, então aproveita para garantir aquele título incompleto que você vinha cobiçando ou para encontrar algum presente especial.]
// MÚSICA PARA MORRER DE AMOR, Rafael Gomes Este livro é para os interessados em teatro, cinema e no processo de transposição de uma obra de uma linguagem para outra.
Isso porque a publicação, que foi realizada numa parceria com a companhia Empório de Teatro Sortido, comemora os 10 anos de estreia da peça Música para cortar os pulsos,e conta com: a dramaturgia da peça na íntegra + o roteiro de sua adaptação para o cinema (o longa-metragem Música para morrer de amor). Além disso, ambos os textos vêm com comentários do criador por trás da coisa toda: odiretor, escritor e roteirista Rafael Gomes.
"Música não é sobre o objeto amado, é sobre o efeito narcótico que o amor (e a paixão) provoca em nós. E com esses três [personagens] conseguimos viajar pelas nossas próprias paixões, porque na vida sempre seremos Isabela, Ricardo ou Felipe, se tivermos sorte.” –– Marina Person
E claro, o livro não é apenas para apreciadores de teatro e cinema, mas também, como sugere o título, para os amantes da música – especialmente aquelas de amor e coração partido.
[Falando nisso, aqui vão algumas playlists organizadas pelo Rafael Gomes na época em que estávamos lançando o livro]: > Para acompanhar o ensaio ficcional, acesse a playlist 1 > Para acompanhar a leitura da peça, vá à playlist 2 > Para acompanhar a leitura do roteiro, playlist 3
Por fim e não menos importante: o livro traz ainda um texto de apresentação de Vinicius Calderoni, uma seção final com diversos documentos efotografias de bastidores e a playlist da peça comentada música a música pelo Rafael. Em suma, é uma baita edição comemorativa da peça, que fez dezenas de milhares de espectadores ao longo dos anos em que esteve em cartaz.
// TOTA E O CALOMBO, Maya Foigel + Marcelo Soriano + Rafa Campos Uma publicação singular e graciosa, da qual temos cerca de 12 exemplares em estoque antes de ela esgotar (!). Tota é uma prosa em rima escrita conjuntamente entre Maya Foigel e Marcelo Soriano, com ilustrações de Rafa Campos.
Daria para dizer aquela boa e velha máxima, "um livro para crianças de 0 a 99 anos", mas notamos ao longo do tempo que ele faz um sucesso tremendo com... bebês! [Fica a dica.]
A edição é em capa dura com impressão serigráfica em três cores – amarelo, preto e branco –, e tem uma costura exposta que arremata o charme do impresso. Mas o mais precioso é mesmo a história da pequena Tota, que tinha um calombo que ninguém parecia ver (ou será que não queriam?).
// INFELIZES À SUA MANEIRA, Lucas Verzola Considero este livro um acerto incrível em termos textuais e em tudo o que diz respeito ao caráter objetual, visual da coisa. O projeto gráfico de Letícia Lampert (sim, ela mesma, autora de nosso Práticas para destrinchar...) abraçou com concisão, dubiedade e elegância as fotografias de acervo e a escrita... er... concisa, dúbia e elegante de Lucas Verzola. Um casamento perfeito, diferentemente dos que vemos ao longo dos contos. 😉
Para uma grande felicidade à nossa maneira, o júri da Biblioteca Nacional parece partilhar dessa opinião, e concedeu ao Infelizes o 2º lugar na categoria "contos" de seu prestigiado prêmio literário. [Aguardem que em dezembro teremos Lucas em traje de gala participando da cerimônia no Rio de Janeiro!]
Piadocas tolas à parte, este livro é mesmo uma leitura deleitosa, daquelas que gostamos de repetir, como disse Ana Lima Cecilio outro dia, em seu substack:
"[...] gosto de abri-lo como um perverso oráculo e voltar a ler a história das personagens arrancadas da foto, como uns pequenos vodus que ganham seu encanto e sua maldição."
Para saber mais sobre a obra, algumas recomendações: • Leia em nosso site o posfácio de Felipe Charbel na íntegra • Assista à entrevista de Lucas Verzola no Literapistas • Leia a entrevista de Lucas Verzola para Eduardo Almeida, "Angústia em testamento", que saiu no Arte faz parte (e, posteriormente, no Literatura BR)
// LUMINOL, Carla Piazzi Os atributos do Luminolsão tantos que é sempre difícil falar sobre ele de forma sucinta. Desta vez, porém, vou me dedicar a selecionar dois trechos da obra, deixando que a linguagem e a engenhosidade narrativa de Carla Piazzi falem por si:
“Todo esse tempo aqui e nossas conversas só confirmam que o passado é o tabu desse lugar. O que eu sei da vida dessas pessoas? O que abandonaram? Desistiram de algo pela metade? Quem são essas pessoas? Só eu sinto que deixei um mundo pra trás e que preciso voltar? Tudo que amam, desejam e precisam da vida já está aqui? Não é possível. A cada vez que percebo uma resistência, um desvio de assunto, uma escapada pela tangente, o que vejo é uma roda melancólica de pessoas impotentes, de olhos baixos, obcecadas em tentar zerar um cronômetro quebrado. Mas essa é uma via de mão dupla: o que sabem de mim? Temos pinceladas uns dos outros, é isso que temos.
Mas acho que na nossa situação isso é compreensível… porque quando você traz o passado à tona, esse material subterrâneo, irrequieto e vivíssimo que nos constitui, você exige do presente uma resposta à altura, tão viva e potente quanto ele. A questão é: o que pode sobrar de um ser humano quando tenta sufocar a memória como estratégia pra seguir em frente?
E de um país?".
“Se existe algo próximo da verdade, está escondido na experiência interior, incomunicável. Como trazer à tona a experiência profundamente erótica de dissolver um e recriar o outro a partir dessa dissolução? O movimento sensual de destruição dos limites da aparência e da repetição era justamente o que fazia a individualidade de cada um deles ficar mais evidente e sedutora, e não tinha outro jeito, eu amava os dois ao mesmo tempo. Eu amo. Falar disso é como querer dar conta de um sonho a partir de seus restos diurnos. Ainda que eu me esforçasse pra transmitir a qualquer pessoa o atordoamento fascinante do eco, da embriaguez, da vertigem, o que me restaria a não ser um relato descritivo, pormenorizado e, a partir daí, como não cair numa narrativa pornográfica temperada com aspecto lúdico do jogo dos sete erros? Como compartilhar isso e não ser reduzida, como mulher, ao estigma do distúrbio ou da perversão?".
~ Folheando o Luminol ~
[Aproveito para relembrar aqui o belo ensaio que Gabriela Aguerre escreveu para o nosso substack, "Conversa entre diários", estabelecendo um diálogo entre os romances Luminol, 98 segundos sem sombra [do qual falo abaixo] e O diário do fim do amor – este último, de Ingrid Fagundez, foi publicado pela editora Fósforo.]
// 98 SEGUNDOS SEM SOMBRA, Giovanna Rivero Um romance em forma de diário, da mesma autora do nosso "hit" Terra fresca da sua tumba, Giovanna Rivero. A protagonista da história é a jovem Genoveva, que vive em Therox, lugar fictício dentro de um país real.
Abaixo, uma reflexão sobre a obra nas palavras da própria autora:
“Escrevi esse romance em formato de diário porque penso que o diário sempre tem algo de político... muito de político, e de juventude. E neste diário está o testemunho de um período histórico complicado, complexo, um ponto de inflexão na história boliviana e na história da América Latina, que é a irrupção do modelo neoliberal – que, por um lado, nos traz sua modernidade fascinante, e, por outro, essa decorrência indesejada que é o narcotráfico [...]."
Genoveva é uma garota como tantas, como todas, tateando sua identidade em meio ao dia a dia com a família, no colégio só para senhoritas, através do encantamento com o misterioso Mestre Hernán e sua aura de guru new age. Mas como apontou Betina González na revista Eñe, mais do que um romance de formação, "98 segundos sem sombra é uma proposta perturbadora, quase ficção científica, sobre uma sociedade tão corrupta nos seus negócios, nos seus afetos e na sua justiça, que a única resposta possível parece ser o horror ou uma fé que restaura o equilíbrio”.
// VILA MATHUSA, zênite astra Outra publicação muito querida pelos leitores, vila mathusa está prestes a chegar a sua 3ª tiragem!
Composto por oito textos, o livro conta as histórias entrecruzadas de moradores transgênero que habitam uma mesma vila na capital paulista. Explorando formas e atmosferas diversas, como as narrativas de detetive, cartas e diários, a autora contempla momentos de perda, ternura, suspense e humor, sob a perspectiva de personagens tão distintos quanto Aurora e Rubi, duas crianças em um dia de aventuras, e Mathusa, a travesti que é a “matrona” da vila.
“É como num filme de Robert Altman, em que cada personagem vai nos ajudando a construir um panorama de possibilidades e de diversidade. E essa multiplicidade é que possibilita para a autora uma fluidez para navegar entre histórias que vão da infância de pessoas trans, passando pela descoberta e pelos preconceitos, até o envelhecimento e a experiência da terceira idade, com todos as nuances entre companheirismo e solidão, entre medo e sabedoria.” –– Renato Guerra [Scream & Yell]
O prefácio é de Amara Moira. E, assim como quase todas as publicações da Incompleta, o vila também está disponível em versão e-book:
E assim encerramos a nossa segunda leva de sugestões. 🙂
PS.: Os descontos vão até as 23h59 de segunda-feira, dia 1º de dezembro. Aproveitem!
Abraço e bom (restinho de) final de semana, Fernanda e Laura
Em paralelo à consagrada festa de "livros no precinho" que ocorre anualmente na USP, em São Paulo, decidimos subir em nosso site descontos de 25 a 40% em diversos títulos!
Acho que é a maior promoção que já fizemos (e não costumamos fazer muitas), então aproveita para garantir aquele título incompleto que você vinha cobiçando ou para encontrar algum presente especial.
Bora fuçar? Deixamos abaixo algumas sugestões. 🙂
// UM PARAÍSO PORTÁTIL, Roger Robinson Um livro de poemas belíssimo, de um autor britânico de origem caribenha. Foi publicado originalmente no Reino Unido, em 2019, e recebeu, entre outros prêmios, o T. S. Eliot e o RSL Ondaatje.
Nossa edição brasileira é uma parceria com as Edições Jabuticaba e conta com tradução de Victor Pedrosa Paixão, texto de apresentação de Prisca Agustoni e orelhas de André Capilé.
“Uma crítica mordaz e uma meditação sobre o amor. Robinson olha intrepidamente para o legado da escravidão e, ainda assim, em seu coração, acredita em bondade e comunidade.” –– John Field
Não há como não se emocionar ao longo das cinco partes da obra, sobretudo na primeira, dedicada aos mortos e sobreviventes de um desastre incendiário (e o subsequente descaso do governo com as vítimas), e na quinta, onde o autor elabora o período em que seu filho nascido de forma prematura esteve hospitalizado. Comovem, ainda, as diversas menções às violências do racismo e das políticas anti-imigração, expostas por Roger Robinson de forma aguda e em toda sua repugnância.
Se quiser saber mais sobre cada parte do livro, recomendamos essa newsletter de 13 de junho de 2024, na qual o tradutor Victor Pedrosa Paixão comentou uma por uma em mais detalhes.
// A HORTA, Henrique Barreto // RUMI, Caio Zero O que esses dois livros têm em comum? Não muito, mas enquanto buscava imagens de ambos, reencontrei esse conjuntinho de fotos que montamos na ocasião em que eles foram adquiridos pela prefeitura de São Paulo para integrar bibliotecas públicas da cidade! Estava pronto e bonitinho demais para não aproveitar aqui 🙂 . Abaixo, falo separadamente sobre cada um.
A horta é um romance especialmente lírico, para aqueles que gostam de personagens densos e trabalhados de forma rica em sua subjetividade. A premissa é a partida de um casal jovem, que está exausto da cidade, rumo ao campo, onde eles acabam se surpreendendo com o que encontram – os bichos, os vizinhos, os arredores, a dificuldade em gestar a sonhada "horta de girassóis". A obra, que é o primeiro romance do autor carioca Henrique Barreto, faz uma reflexão linda e profunda sobre escrita, amor, preconceitos, submissão, paternidade e formas de se viver.
“Ofereci o isqueiro para acender o cigarro que ela tirava do maço; me ocorreu que queria minha atenção. Falei que poderíamos cultivar uma horta, aonde iremos, mas ela tratou como um devaneio, mais um. Depois riu com a ideia de me ver sujo, metido num macacão. Provoquei assegurando que dali em diante iríamos subir em árvores, sentar nas colinas ao pôr do sol, que andaríamos nus de galochas e que se calhasse, meu amor, ficaríamos loucos, discutindo pela janela e quebrando pratos, móveis, com estardalhaço para que todos escutassem e exclamassem, baixinho, com medo de que a gente ouvisse: ‘Os loucos chegaram na cidade’, como se fôssemos vikings invadindo uma cidade murada; ou ‘Os loucos da cidade chegaram', como se toda cidade precisasse de loucos e os encomendasse, e nós estivéssemos a caminho empacotados no vagão; ou então ‘Os loucos chegaram’, como se fosse um detalhe que alguém diz só por dizer; ou apenas ‘Loucos’, não mais que um resmungo, como se a cidade fosse louca também.”
Já Rumié uma história em quadrinhos relativamente longa (102 páginas) escrita e desenhada por Caio Zero. É também nosso livro mais vendido da história da editora, e vem sendo amplamente utilizado em salas de aula, devido à forma sensível com que trata as temáticas das crianças em situação de rua e da desigualdade social.
{ Abaixo, uma foto de outra obra extremamente presenteável do mesmo autor de Rumi: trata-se de Cavaleiro Macunaíma, uma homenagem visual ao compositor João Bá. O livro sanfonado vem dentro de um envelope roxo com faca especial. Para entender melhor, assista a um vídeo dele aqui. }
// PRÁTICAS PARA DESTRINCHAR A CIDADE, Letícia Lampert Embora este aqui não esteja com desconto, pois acabamos de lançá-lo, não poderia ficar de fora: o lindíssimo Práticas para destrinchar a cidadeé uma daquelas publicações que dificilmente não encantará como presente, com suas dezenas de recortes ao longo das páginas, através dos quais as fotografias e a cidade se "desfazem" e se remontam:
Em nossa loja, você pode escolher entre três tons de azul para a capa do seu exemplar:
[E resolvemos incluir novamente este vídeo, para quem não assistiu na news anterior]: um material incrível onde a autora comenta o processo criativo e de produção desta que é sua quinta obra.
// SIMPATIA, Rodrigo Blanco Calderón Corre e vá dizer pro seu benzinho que o amor é...
azulzinho 🙂
Este romance do autor venezuelano Rodrigo Blanco Calderón foi semifinalista do The International Booker Prize e é o primeiro livro da nossa coleçãoCapitais & Cafundós.
Ele entra nesta pequena lista de sugestões por ser uma leitura extremamente envolvente, cuja história se passa na colapsada cidade de Caracas, de onde a elite vai fugindo e deixando para trás seus cães, que passam a viver nas ruas. Ulises, o protagonista, é um professor de cinema órfão e recém-divorciado, que acaba de receber do ex-sogro uma herança – sob a condição de que monte um abrigo para cachorros abandonados.
Entre uma série de traições, trapaças e segredos bem e mal-guardados, o romance nos enternece por diversas vezes – além da história de Ulises, também por suas personagens secundárias tão bem trabalhadas como Copolla (o diretor de cinema que Ulises tanto admira) exaltava.
{ Mini spoiler para quem gosta de cinema: as três partes do romance se estruturam inspiradas nas três partes de O poderoso chefão. }
Prontinho. Nos próximos dias, vamos tentar fazer mais uma newsletter de sugestões (antes que a promo acabe!).
Terei de ser breve, pois estamos em pleno final de semana de Feira Miolo(s) – um dos principais eventos anuais do cenário das publicações independentes – e ainda não terminei de preparar nossa mala para o dia de amanhã na feira! (domingo, 9 de novembro)
Mas... eu não podia demorar mais para vir aqui dizer que:
Uma notícia incrível chegou na 2ª feira passada pelo Whatsapp.
Ainda vou escrever melhor sobre ela (e sobre as alegrias que apenas o trabalho com autores contemporâneos pode trazer a uma editora), mas, por ora, deixo a informação pura e simples – que, na verdade, já dá conta de fazê-los imaginar a satisfação e o orgulho que estamos sentindo:
Infelizes à sua maneira, livro de Lucas Verzola lançado pela Incompleta em 2024, venceu o 2º lugar do Prêmio Literário Biblioteca Nacional na categoria contos (dado não menos importante: essa categoria se chama "Clarice Lispector").
No Instagram, onde sou mais ágil que nas newsletters, já havíamos celebrado muito essa conquista, mas todas as vezes ainda serão poucas (ou pelo menos meia dúzia delas, vá):
A notícia sobre os premiados saiu, entre outros lugares, nestes abaixo (aproveite para conferir os demais vencedores de todas as categorias!):
A segunda novidade que gostaria de dividir com vocês é uma notícia tripla: o livro novo da artista e designer Letícia Lampert, Práticas para destrinchar a cidade, ficou prontíssmo; já está disponível em nosso site; e publicamos hoje um vídeo com a autora contando detalhes sobre o processo de criação e impressão deste que é seu quinto livro e o segundo editado pela Incompleta.
Para quem não se lembra, Letícia fez o projeto gráfico do supracitado Infelizes à sua maneira e é autora da nossa hiper-sanfona-de-150-metros Conhecidos de vista(2018). A publicação está esgotada no site da Incompleta há alguns meses, mas ainda pode ser encontrada aqui e ali. 🙂
Vamos às palavras da autora sobre observar, fotografar e destrinchar cidades:
Letícia Lampert comenta o processo criativo e de produção do livro Práticas para destrinchar a cidade.
E agora os 3 convites prometidos no título da news, todos para eventos com entrada gratuita:
// AMANHÃ, domingo, dia 9 de novembro Estaremos com nosso catálogo exposto em duas feiras: a primeira compõe a segunda edição da MOLI - Mostra Literária de Campinas, onde a partir das 13h vocês podem conhecer e papear com a zênite astra (autora de vila mathusa), responsável pela mesa dos livros incompletos; e a segunda é a já mencionada Feira Miolo(s), que ocorre na Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo, das 11h às 19h (nossa mesa estará no hall do 1º andar e será capitaneada pela Fernanda e por mim, além de receber visitas de alguns autores, como os já confirmados Letícia Lampert e Lucas Verzola).
// TERÇA-FEIRA, dia 11 de novembro Para marcar o lançamento de Práticas para destrinchar a cidade, organizamos um bate-papo especialíssimo na Livraria Gráfica, em São Paulo (sim, faremos eventos da autora gaúcha em Porto Alegre também):
Vejam a turma de peso que estará conosco:
Andressa Cerqueira é pesquisadora e editora de livros fotográficos. Concluiu o bacharelado em fotografia em 2013 pelo Centro Universitário Senac. Em 2014 começou a trabalhar no Estúdio Madalena, onde por quatro anos fez a curadoria de títulos para a Livraria Madalena, e a partir de 2017 passou a fazer produção e coordenação editorial para a Editora Madalena. De 2020 a 2023 realizou pesquisa e catalogação de livros fotográficos para a Base de dados de livros de fotografia. Hoje ministra, junto a Vitor Casemiro, o curso semestral A Forma do Fotolivro. Também é criadora do projeto Histórias nem tão reais, que publicou quatro fotolivros: Um dia seremos famosos e nada disso vai importar (2018), Um dia seremos famosos (2018), Intimidade Miojo - Sam Terri (2017) e Matrioska - Ella A. (2013).
Letícia Lampert é artista visual e designer gráfica, mestre em Poéticas Visuais pelo PPGAV-UFRGS. A paisagem urbana é tema recorrente em sua produção, e a fotografia, sua principal matéria-prima na criação de colagens, instalações, esculturas e publicações. Teve o trabalho destacado em salões e prêmios como o Açorianos de Artes Plásticas, Pierre Verger de Fotografia, Itamaraty de Arte Contemporânea, Prêmio de Fotografia Chico Albuquerque, entre outros. Em 2018, integrou a Bienal do Mercosul e a Bienal de Fotografia de Beijing. Participou de residências artísticas no Brasil e no exterior, em países como Taiwan, China, França e Rússia. Seus livros Escala de cor das coisas (2009), Chai (2016) e Silent City (2022) foram publicados de forma independente. Práticas para destrinchar a cidade (2025) é o segundo livro da artista editado pela Incompleta. O primeiro, Conhecidos de vista, foi lançado em 2018.
Peter O Sagae tem formação em Rádio e TV e mestrado e doutorado na área de Letras pela USP, pesquisando o intercâmbio palavra-imagem nos livros de literatura para crianças, tendo atuado no ensino superior e em cursos de formação continuada de professores. Idealizou o portal Dobras da Leitura (2000-2012), criou o curso-oficina Escrever para Crianças (2014), atualmente oferecido on-line pela Sala Tatuí, vindo então a interessar-se pelas publicações independentes; integra o coletivo 2 no Telhado e participa da elaboração de resenhas para o Clube de Leitura Quindim. Em 2023 e 2025 fez a curadoria da mostra de ilustração Traçando Histórias, da Feira do Livro de Porto Alegre. Dentre outros, publicou Bartolo Burtopelo (2016), Uma noite para João (2017, Seleção Cátedra Unesco de Leitura PUC-Rio), Ah! Essa eu sabia (2018), A árvore dos livros de imagem (2018), Um dia, o diabo aprende (2018), Quitéria vai à guerra (2022). Outra paixão são as traduções de Beatrix Potter, Carmen Bernos de Gasztold, Edgar Allan Poe, Elina Segodnya, Eva Montanari e Fadwa Tuqan. Em 2024, em parceria com as Edições Barbatana, recebeu dois selos “Altamente Recomendável” da FNLIJ e o Destaque Emília com os livros Coisa, coisas e A história da senhora Tiggy Tipico.
Rony Maltz é editor, professor e artista visual, doutor em Artes Visuais pela EBA/UFRJ, mestre em Fotografia pelo Bard College (NY) e graduado em Comunicação Social pela ECO/UFRJ. Autor dos fotolivros CAVE DREAM (2025), selecionado no Photo Frome Photobook Awards, no Reino Unido, e Vila Autódromo, Rio de Janeiro (2019), com Guilherme Freitas, premiado no Kassel Photobook Award, na Alemanha, entre outros. Criou o selo {Lp} press, com Carolina Cattan. É editor da revista ZUM, do Instituto Moreira Salles.
Bora lá? A partir das 19h!
Agora encerro a news para terminar nossa malinha da Miolo(s).