Oferta!

Caio Zero [combo]: Rumi + Cavaleiro Macunaíma

R$85,00 R$70,00

[Assista a um vídeo sobre o processo de criação e edição do Rumi!]


CAVALEIRO MACUNAÍMA

Uma homenagem visual de Caio Zero ao multiartista João Bá e à Chapada Diamantina. Livro ilustrado sanfonado, inspirado na canção “Cavaleiro Macunaíma”.

Eu vi um anjo todo encourado e barroco
Feito cavaleiro louco em um cavalo prateado…

Palavras de arrepiar, e isso é apenas o começo. Os versos inauguram a aventura narrada por João Bá em Cavaleiro Macunaíma. Passando pelo rio São Francisco e pelo Araguaia, ele cavalga as palavras em direção à Chapada Diamantina. A canção, como é comum na obra do compositor, é repleta de imagens brasileiríssimas — aqui, evidentemente, está em destaque o Macunaíma de Mário de Andrade, o amálgama da formação brasileira. A canção de Bá faz um convite a trilhar essa geografia fantástica e, como consequência, a nos perdermos pelos caminhos da imaginação. O artista Caio Zero atendeu ao chamado e o resultado é este Cavaleiro Macunaíma ilustrado.


RUMI

Rumi vive nas ruas, preso ao seu passado doloroso, até que conhece Malu. Nessa troca de amizade e afeto, sua vida se ilumina para novas possibilidades. Uma história sobre como, no encontro com o outro, acabamos encontrando nós mesmos.

“Uma leitura doce, que sacode a alma da gente e faz possível sentir a pulsação da vida que insiste em viver, mas que figura uma das faces mais severas do desequilíbrio social.”
– Lorrane Benedicto

“Adorei ‘Rumi’. Me fez pensar em algumas leituras sensíveis, importantes para sairmos de nosso confortável e privilegiado lugar. Caio Zero, ao mesmo tempo que evoca o passado e presente violentos de quem está nas ruas, à margem, invisibilizado por nós, traz também o quentinho da amizade e do brincar das crianças, e a ternura e solidariedade das pessoas que as enxergam sem medo ou preconceito.”
– Mitie Taketani


[Confira abaixo mais detalhes sobre o autor e as duas obras!]

Em estoque

A) Cavaleiro Macunaíma

Uma obra de Caio Zero, inspirada em canção de João Bá.

Capa em serigrafia | 14 páginas | cor | ISBN: 978-65-88104-15-6

Edição e projeto gráfico: Laura Del Rey e Fernanda Heitzman | Faca especial: Fernando Zanardo | Catalogação: Ruth Simão Paulino | Agradecimentos: Aline Caixeta Rodrigues, Danilo Marques Oliveira e Nanah Correia

B) Rumi

História e desenhos por Caio Zero.

102 páginas | cor | ISBN: 978-65-88104-05-7

Edição: Laura Del Rey | Posfácio: Lorrane Benedicto | Capa: Letícia Lampert | Projeto gráfico [miolo]: Angela Mendes e Laura Del Rey | Catalogação: Ruth Simão Paulino | Agradecimentos: Aline Castro, Gabriela Aguerre e Sandro Lopes


Sobre João Bá

João Bá foi o artista popular por excelência. Cronista agudo, ele se definia como um “compositor orgânico” e trazia em sua poesia o jeito simples de louvar a terra e a vida. Nascido em Crisópolis/BA em 1932, atuou como compositor, cantor, poeta, ator e pesquisador da cultura popular brasileira, da qual respeitava a história e a memória.

Além disso, foi discípulo de Luiz Gonzaga, que o incentivou a seguir na carreira artística; e quando o Rei do baião morreu, Bá foi convidado pela gravadora do artista para ser seu substituto — até mesmo o figurino de Gonzagão foi reservado para vesti-lo —, mas recusou respeitosamente. Ele era, afinal, dono de sua própria história.

Em 1966, na primeira edição do Festival de Música Popular Brasileira da TV Record, sua música “Madeira Encarnada” sofreu a censura da ditadura militar — mas, nos bastidores, correu à boca pequena que aquela seria a melhor canção do evento. Em 1979, Bá foi destaque no Festival 79 da TV TUPI, com a música “Facho de Fogo”. No final de 1982, escreveu o cordel Natal na Cultura Popular, que se tornou referência para estudiosos da área, e foi indicado pelo MEC na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Em 1985 apresentou o programa Casa dos Cantores na TV Cultura, onde foi o responsável por lançar um ainda jovem tímido Almir Sater. Continuou lançando discos até 2014, sempre de forma independente, o que lhe garantiu liberdade para decidir sobre suas produções. Quase todos seus álbuns tiveram projeto gráfico assinado pelo artista plástico Elifas Andreato, de quem era amigo próximo. João Bá morreu em 2019, aos 87 anos.


Sobre Caio Zero

Caio Zero (1996, Rio de Janeiro) é artista-educador e quadrinista, graduado em Licenciatura em Belas Artes pela UFRRJ. Suas obras têm grande influência do cotidiano periférico, do rap e de suas relações sociais e vivências como homem negro. Os elementos que o atravessam diariamente estimulam reflexões e imagens que tomam a forma de histórias. Participou como expositor da XIX Bienal do Livro Rio, do LER Salão Carioca e da FLIB. Trabalhou como layoutista no curta-metragem animado “Nana e Nilo – Cidade Verde”. Atualmente, Caio publica quadrinhos com o selo Subúrbio Zero e na revista XPTO, pelo Instagram. Rumi é seu terceiro livro, e o primeiro publicado por uma editora, a Incompleta – seus trabalhos anteriores, Antologia I e II, e 25 Páginas, foram lançados de forma independente. Cavaleiro Macunaíma foi lançado dois anos após o Rumi, também pela Editora Incompleta.


Caio nas redes

@ Caio Zero ~ @Subúrbio Zero


 

Peso300 g
Dimensões18 × 1.2 × 25 cm
0