Descrição
Cavaleiro Macunaíma é um livro-sanfonado inspirado na canção homônima do multiartista João Bá. Repleto de imagens brasileiríssimas, em ilustrações que homenageiam visualmente a composição original, o livro acresce aos versos de Bá as imagens de Caio Zero, numa criação narrativa que contempla música, sonho, sertão e o ato de contar histórias à fogueira, símbolo tão caro à tradição do nosso cancioneiro popular.
Capa em serigrafia | 14 páginas | cor | ISBN: 978-65-88104-15-6
Edição e projeto gráfico: Laura Del Rey e Fernanda Heitzman | Faca especial: Fernando Zanardo | Catalogação: Ruth Simão Paulino | Agradecimentos: Aline Caixeta Rodrigues, Danilo Marques Oliveira e Nanah Correia
B) Rumi
Rumi vive nas ruas, preso ao seu passado doloroso, até que conhece Malu. Nessa troca de amizade e afeto, sua vida se ilumina para novas possibilidades. Uma história sobre como, no encontro com o outro, acabamos encontrando nós mesmos. Ilustrações de Caio Zero.
102 páginas | cor | ISBN: 978-65-88104-05-7
Edição: Laura Del Rey | Posfácio: Lorrane Benedicto | Capa: Letícia Lampert | Projeto gráfico [miolo]: Angela Mendes e Laura Del Rey | Catalogação: Ruth Simão Paulino | Agradecimentos: Aline Castro, Gabriela Aguerre e Sandro Lopes
Sobre João Bá
João Bá foi o artista popular por excelência. Cronista agudo, ele se definia como um “compositor orgânico” e trazia em sua poesia o jeito simples de louvar a terra e a vida. Nascido em Crisópolis/BA em 1932, atuou como compositor, cantor, poeta, ator e pesquisador da cultura popular brasileira, da qual respeitava a história e a memória.
Além disso, foi discípulo de Luiz Gonzaga, que o incentivou a seguir na carreira artística; e quando o Rei do baião morreu, Bá foi convidado pela gravadora do artista para ser seu substituto — até mesmo o figurino de Gonzagão foi reservado para vesti-lo —, mas recusou respeitosamente. Ele era, afinal, dono de sua própria história.
Em 1966, na primeira edição do Festival de Música Popular Brasileira da TV Record, sua música “Madeira Encarnada” sofreu a censura da ditadura militar — mas, nos bastidores, correu à boca pequena que aquela seria a melhor canção do evento. Em 1979, Bá foi destaque no Festival 79 da TV TUPI, com a música “Facho de Fogo”. No final de 1982, escreveu o cordel Natal na Cultura Popular, que se tornou referência para estudiosos da área, e foi indicado pelo MEC na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Em 1985 apresentou o programa Casa dos Cantores na TV Cultura, onde foi o responsável por lançar um ainda jovem tímido Almir Sater. Continuou lançando discos até 2014, sempre de forma independente, o que lhe garantiu liberdade para decidir sobre suas produções. Quase todos seus álbuns tiveram projeto gráfico assinado pelo artista plástico Elifas Andreato, de quem era amigo próximo. João Bá morreu em 2019, aos 87 anos.
Sobre Caio Zero
Caio Zero (1996, Rio de Janeiro) é artista-educador e quadrinista, graduado em Licenciatura em Belas Artes pela UFRRJ. Suas obras têm grande influência do cotidiano periférico, do rap e de suas relações sociais e vivências como homem negro. Os elementos que o atravessam diariamente estimulam reflexões e imagens que tomam a forma de histórias. Participou como expositor da XIX Bienal do Livro Rio, do LER Salão Carioca e da FLIB. Trabalhou como layoutista no curta-metragem animado “Nana e Nilo – Cidade Verde”. Atualmente, Caio publica quadrinhos com o selo Subúrbio Zero e na revista XPTO, pelo Instagram. Rumi é seu terceiro livro, e o primeiro publicado por uma editora, a Incompleta – seus trabalhos anteriores, Antologia I e II, e 25 Páginas, foram lançados de forma independente. Cavaleiro Macunaíma foi lançado dois anos após o Rumi, também pela Editora Incompleta.
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