Descendente de italianos e palestinos, Lina nasceu em Santiago do Chile (1970) e dedicou-se às letras desde muito pequena. Como nos contou, “Escrever, manual e mentalmente, é algo que me constitui. É uma necessidade, não uma obrigação”.
Os trabalhos da chilena têm circulado bastante no Brasil, nos últimos anos, devido especialmente às publicações do romance Sangre en el ojo (2012), lançado aqui pela editora Cosac Naify (e traduzido para outros cinco idiomas), e do conto “Ai”, lançado pela editora Formas Breves. Mas a escritora teve outros contos e relatos publicados em revistas brasileiras, como a Serrote, a Arte e Letra: Estórias e a Peixe Elétrico.
Entre as suas obras de ficção, destacam-se também Las infantas (1998) e Fruta podrida (2007). Dos trabalhos não ficcionais, o ensaio Viajes virales (2012); o ensaio Contra los hijos (2014), que será publicado em breve pela editora Todavia, e a crônica Volverse Palestina (2014). Ao longo de sua carreira, Lina recebeu o apoio de bolsas de escrita, como as da Fundación Guggenheim, da National Endowment for the Arts e da DAAD Artists. Conquistou prêmios como o Calamo, Otra Mirada (Espanha), o prêmio do Instituto Chileno Árabe de Cultura, o Sor Juana Inés de la Cruz (México) e o Anna Seghers (Alemanha).
Atualmente, a escritora ensina cultura latino-americana e escrita criativa na Universidade de Nova Iorque.