Nasceu em 1995 em Ribeirão Preto. Mudou-se em 2013 para Campinas, onde reside até hoje.

É licenciada em Letras pela Unicamp e atua como educadora. Em sua produção artística, explora poesia e prosa, e experimenta o uso de diferentes materiais, com variadas formas visuais e vocais – colagens, zines e performances. Gosta de investigar a memória, a resistência e a formação de comunidades nas experiências trans, não binárias e travestis.

Em 2019 produziu, de maneira independente, três zines (os “zenis”: chamamentos à mulher por vir; como ser poeta; e o meu nome quer dizer verdade). No início de 2020, participou como expositora na NHAÍ – Feira de Literatura e Arte Impressa organizada pela Casa 1. No mesmo ano, publicou o conto “o meu nome quer dizer verdade” na revista digital Uso #3.

vila mathusa é seu comovente livro de estreia. A obra, composta por oito contos, transita entre diversos focos narrativos e explora diferentes gêneros e estilos, como o diário, as narrativas epistolares e as histórias de detetive; percorrendo as vidas dos moradores de uma mesma vila. As histórias atravessam momentos de perda, ternura, suspense e humor. Soma-se ao olhar afiado da autora sobre o cotidiano uma cuidadosa pesquisa histórica acerca das memórias de um Brasil autoritário que não desiste de se presentificar na vida de corpos dissidentes.