Natural de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, Liliana Colanzi é formada em comunicação social pela Universidade Privada de Santa Cruz, mestre em estudos latino-americanos pela Universidade de Cambridge e doutora em literatura comparada pela Universidade Cornell, em Ithaca (Nova Iorque), onde leciona atualmente.
A autora já trabalhou em diversos jornais e colaborou com vários canais de mídia, além de ter atuado como coeditora da obra Conductas erráticas, em 2009; editado a antologia Mesías, em 2013; e publicado os livros: Vacaciones permanentes (2010), La ola (2014) e Nuestro mundo muerto (2017) – sendo este um dos cinco finalistas do Prêmio de Contos Gabriel García Márquez. O livro contém oito narrativas, dentre as quais o conto “Chaco”.
Em 2015, Liliana recebeu o Prêmio Internacional de Literatura Aura Estrada, concedido a escritores com menos de 35 anos; em 2017, foi eleita como um dos 39 melhores escritores latino-americanos com menos de 40 anos, pelo Hay Festival Cartagena.
Também no ano passado, Liliana deu início ao projeto editorial da Dum Dum Editora, com a publicação do romance Eisejuaz, escrito pela argentina Sara Gallardo. Compõe o catálogo da editora o livro Nefando, da equatoriana Mónica Ojeda, do qual extraímos um capítulo que foi publicado na Puñado 2.