Música para cortar os pulsos Rafael Gomes Editora Incompleta
Música para cortar os pulsos Rafael Gomes Editora Incompleta
Música para cortar os pulsos Rafael Gomes Editora Incompleta Sandra Jávera
Música para cortar os pulsos Rafael Gomes Editora Incompleta
Música para cortar os pulsos
Música para cortar os pulsos
Música para cortar os pulsos
Música para cortar os pulsos Rafael Gomes Editora Incompleta

[e-book] Música para
cortar os pulsos

Isabela sofre porque foi abandonada, Felipe quer muito gostar de alguém e Ricardo, seu amigo, está apaixonado por ele. As histórias amorosas dos três jovens se desenrolam com a intensidade – e ao som – das músicas para morrer de amor.


Este livro, de autoria de Rafael Gomes, é fruto de uma parceria entre a Editora Incompleta e a companhia Empório de Teatro Sortido. Trata-se de uma edição comemorativa dos 10 anos de estreia da peça homônima – que venceu, em 2010, o prêmio de Melhor Peça Jovem pela APCA.

O e-book inclui o texto dramatúrgico na íntegra, um prefácio especial e uma playlist comentada pelo autor, com músicas de cena ou que inspiraram a obra. As ilustrações, inéditas, são da artista Sandra Jávera.

__onde comprar

O e-book custa R$16 e pode ser encontrado em diversos sites e plataformas, como:

Wook Brasil
Barnes & Noble
Libreria de la U
Storytel Brasil
Kobo
Apple iBooks Store (BR)
Livraria Cultura
Kindle

__onde escutar { a playlist do autor }

“Pode-se dizer que uma playlist é uma colmeia?

Há um coração-rainha em seu centro, ávido e constantemente pulsante. E aquilo que o alimenta é provido por centenas, milhares de outras células que vão e vêm. Alternam-se, vivem, morrem e renascem”.


Ouça aqui uma seleção musical do autor. Essa playlist é composta por músicas que aparecem na encenação da peça, outras que pertencem à trilha sonora de Música para morrer de amor (a adaptação do texto para os cinemas) e ainda algumas que inspiraram os processos criativos das obras.

“O nome disso é substituição. A Rosalind é a maior das personagens esquecidas de todos os tempos. Quase ninguém sabe, mas ela está ali, escondida, na peça Romeu e Julieta, de Shakespeare, que todo mundo conhece. Agora, quem lembra que Romeu era apaixonado pela Rosalind, antes de conhecer a Julieta, se nem ele mesmo lembra? E eu não estou falando de um tempo longo, não, eu estou falando de minutos. Ele ama a Rosalind, mas quando a Julieta aparece, uma nova realidade surge – é um Big Bang do amor, como se não tivesse existido nada antes. Mas tinha a Rosalind.

Isso não tem nem nome: a rapidez com que o Romeu simplesmente aniquila a Rosalind da cabeça dele é quase desumana. E o pior é que nós, como público, não nos preocupamos com o que sente a Rosalind, porque ela já é apresentada como um acessório na história do Romeu. Ela já nasce esquecida.

Eu ousaria acreditar que o mundo é feito das Rosalinds que sofrem, bem mais do que das Julietas que se deliciam na volúpia das noites de paixão. Metade do mundo, pelo menos. A outra metade é de Romeus que estão infinitamente confusos e em conflito entre uma e outra – sejam esses Romeus homens ou mulheres”.


“Eu ouço tanta música e penso se você ouve música e se é no celular, no computador, no rádio ou em CDs, e quais são eles. Se você canta junto, se estaríamos escutando os mesmos cantores no mesmo momento, porque o nome disso é sincronicidade. Se as músicas traduzem seus sentimentos tanto quanto os meus, quais então te explicariam a mim?”.


“Eu terminei recentemente um namoro de um certo tempo. Eu gostava dela, mas era como se eu nunca estivesse de verdade dentro daquilo, como se nessa hora eu fosse o dublê de mim mesmo. Funciona assim: eu sou o galã, o personagem principal da minha vida. Eu falo o texto do jeito certo, sou verdadeiro, carismático, razoavelmente inteligente e sedutor – na verdade, eu sou tímido, mas é incrível como as pessoas se sentem atraídas por isso. Só que nas sequências de perigo sentimental, o menor que seja, eu mando chamar meu dublê. Quem vê o filme pensa que sou eu mesmo ali, vivendo aquilo. Mas eu sei que não”.

__sobre o autor

Trabalhando no audiovisual, Rafael Gomes escreveu diversas séries de televisão e assinou o roteiro de cinco filmes, tendo dirigido três deles. Como dramaturgo e diretor de teatro, recebeu os principais prêmios do país, encabeçando mais de uma dezena de peças. Com Vinicius Calderoni, fundou e mantém a companhia Empório de Teatro Sortido. Ocasionalmente, também se arrisca na literatura.

__ficha técnica

Textos: Rafael Gomes. Edição e projeto gráfico: Laura Del Rey. Ilustrações: Sandra Jávera. Conversão para ePUB: Letícia Lampert. Revisão: Aline Caixeta Rodrigues. Catalogação: Ruth Simão Paulino.

1ª edição | 2020 | ISBN: 978-65-88104-00-2


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